quinta-feira, 9 de junho de 2011

Recursos Naturais e Consumo!


Ontem, dia 08 de junho, numa das nossas reuniões do colégio minha amiga Gabriele me chamou atenção para uma frase da nossa agenda onde ela anotava o que estava sendo dito. A frase é assim:

“Pesquisadores estimam que cerca de 60% dos ecossistemas do planeta não são mais capazes de prover os serviços ecológicos dos quais a humanidade depende, tais como produção de alimentos, água potável e controle do clima. “ De Irineu Tamaio.

Quando ela me mostrou a frase, um pouco surpresa, tive a idéia de escrever hoje sobre ela. Venho conversando com meus alunos já há um tempo a respeito da quantidade de recursos naturais no nosso planeta, crescimento populacional, hábitos de consumo e  também divisão dos bens de consumo que são, diariamente produzidos.
Sabemos, e isso não é novidade, ao menos não deveria ser novidade, que se todos nós  consumíssemos como um norte americano precisaríamos de 4 planetas Terras para suprir essa produção. É indiscutível que não existem esses quatro planetas. E se eles existissem não seria a tempo de encontrá-los e usá-los como fonte de recursos naturais. (hehehehe). Digo isso pois sempre que falo essa frase alguém me pergunta: “ - Mas e se nós não formos os únicos do universo?”.
Pode ate ser que não sejamos, mas a tempo hábil seria inviável. Mas o principal disso tudo é que o ser humano precisa abandonar a idéia de que a natureza está a nosso serviço, nos servindo como escravos.  ESSE é o conceito que precisa deixar de existir.
Outro fator é a questão da distribuição dos bens de consumo. A distribuição desigual e injusta que criou-se no planeta levam ao desperdício de poucos que detém demais em detrimento a muitos que nem sempre conseguem fazer uma refeição diária.   
 Existe um conceito conhecido como Pegada ecológica que mostra o quanto de recursos naturais os habitantes de determinado país usam em média. A diferença entre elas é enorme. Esse assunto será abordado numa postagem específica.
O que fica por hoje é mais uma vez a necessidade de mudança de hábitos de consumo e observação atenta ao que realmente é uma necessidade na nossa vida. Agora não mais baseado em especulações, mas em estudos científicos sérios e comuns à grande maioria dos estudiosos atuais.

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