quinta-feira, 21 de julho de 2011

Significando a educação!

Pois então. De que vale participar de algo se não fizermos considerações sobre esse algo ou se ele não tiver um significado para nós?
Pois que venham então as lembranças de hoje a tarde do Congresso de Neurociências na PUC – POA. Além desta cidade ser para mim, algo mais que inspirador, o calor das pessoas em meio a esse dia frio complementam até mesmo quem passou grande parte do dia “sozinha” (rodeada de pessoas) mas sem conhecer alguém diretamente. Não posso esquecer de falar sobre a “coincidência” em dividir a mesa com alguém nunca antes visto e que mantém uma proximidade considerável. Muito bom conhecê-la Rose. Você e todas suas companheiras de congresso...

Mas enfim não foi com esse intuito que entre aqui. Uma das palestras ressaltou a dicotomia existente na sociedade atual. Será que conseguimos evoluir como seres humanos da mesma forma que a mecânica evoluiu no mesmo período. Será que o ser humano acompanhou esta evolução  nas suas escolhas e atitudes?
Muitas vezes acredito que não. Dados são dados e pasmem, (ou tomara Deus já saibam) 48% da riqueza mundial está concentrada na mão de algumas tantas 200 pessoas. Nossa sociedade apresenta esta dicotomia injusta e desumana pois estamos baseados na lógica de Aristóteles e nos princípios mecanicistas de Descartes. Visão que fragmentou o mundo e muitas das nossas práticas.

O conhecimento formal alimenta a ciência que atendem (ou deveriam atender) às demandas sociais. Objetivam essas  mudanças. Isso é significar o conhecimento. Algo que provoque mudanças que faça ver que algo está errado. Que mude, que transforme.

O caminho para tal está sim na educação. Mas numa educação com significado, com questionamentos, com buscas, participativa Reproduzir um conhecimento vazio não dá mais.
A delícia da vida é saber que podemos mudar .... posso ter feito tudo errado até ontem, mas se eu quiser eu posso mudar. Isso é uma das maiores belezas da vida. Como dizia Paulo Freire, somos seres inacabados e como tal em constante construção e desconstrução.

E para finalizar, relembrando o que disse a palestrante: “- Andem com um ponto de interrogação na mão constantemente pois só assim, com questionamentos e dúvida é que se faz ciência e que as coisas começam a mudar e nós já passamos da hora  a tempo.”

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